A máquina de expresso tem um sistema que força a passagem de um jato de água quente, em alta pressão, por uma massa compacta de pó de café bem fino. A palavra-chave aí é “pressão”. A grande diferença entre o café expresso e o coado caseiro é que neste último a água quente atravessa o coador movida apenas por seu próprio peso, enquanto no expresso a água pressurizada produz um café mais forte, denso e espumante, que muitas pessoas acham superior ao café coado. “Para ser bom mesmo, um expresso depende dos três Ms do café: a Mistura, a Máquina e a Mão”, diz o engenheiro Osmar Luiz Pecchio, que há 20 anos trabalha numa fábrica brasileira de máquinas de expresso. A “mistura”, no caso, é o café propriamente dito, que deve ter uma combinação correta de diversos tipos de grão.

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A “máquina” tem que ser bem regulada e a “mão” é a experiência da pessoa que tira o café, fundamental para regular a quantidade de pó e comprimi-lo na medida certa. O expresso surgiu em 1901, quando o industrial italiano Luigi Bezerra pensou em um método para diminuir a “pausa para o cafezinho” de seus funcionários. Ele desenvolveu uma máquina que usava água pressurizada em uma caldeira para atravessar o pó, deixando o café pronto mais rápido – daí o nome “expresso”.

Preparo sob pressãoÁgua usada na bebida é comprimida a até 9 atmosferas

Filtro

A água usada no expresso passa por esse filtro antes de entrar na máquina, para eliminar qualquer sabor indesejável

Manômetro

Permite conferir a pressão tanto da caldeira como da água que sai da bomba elética e é usada na bebida. Esta última deve ficar entre 8,5 e 9 atmosferas para se ter um café saboroso

Bomba elétrica

A água filtrada entra nessa bomba, de onde sai em alta pressão e é dividida em duas: uma parte enche a caldeira de aquecimento e a outra servirá para fazer o café

Caldeira de cobre

Quando a máquina é ligada, parte da água enche essa caldeira até um certo nível, deixando espaço para o vapor que vai se acumular. Uma resistência elétrica aquece a água. Termostatos regulam a temperatura do vapor, que deve ficar em torno de 119 ºC

Água do café

A água para fazer a bebida circula em tubos de metal (em vermelho), que passam pela caldeira, onde o líquido é aquecido a 90 ºC. Quando se aperta um botão, parte dessa água sai rumo ao grupo de extração, onde fica o pó de café

Aquecedor de xícaras

Muitas máquinas profissionais vêm com aquecedor de xícaras, um espaço no topo da máquina que usa o próprio vapor da caldeira para manter a louça aquecida

Grupo de extração

Neste pequeno compartimento removível a pessoa põe e comprime o pó de café, inserindo-o depois na máquina. Uma máquina pode ter de um a quatro grupos de extração

Tubo de água

Pode-se usar esta saída para se obter água quente, sem café, para fazer chá, por exemplo

Tubo de vapor

Também chamado de “capuccinador”, esse cano permite extrair vapor diretamente da caldeira. Ele é em geral usado para borbulhar o leite, fazendo a espuma do capuccino

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